A madrilena Raquel e a de barcelona, Jana se converteram ao judaísmo para cessar plantadas na estrita observância. Orgulho de estar onde estão, e assumem com naturalidade a separação de gênero e o banho de purificação a que são obrigadas todas as mulheres, duas semanas depois do início da última menstruação.
Durante este tempo, evitam cada contato com o marido. A história de Raquel está marcada pelo drama de não ter podido ter filhos já que a barriga reprodutor da mulher é o centro de gravidade da comunidade. De lá sai o exército de Deus, que quanto superior, mais robusto será. Sem descendência, e depois de 10 anos de casamento, o recinto empurra o casal ao divórcio.
Judith e Sarah, em troca, fizeram o caminho inverso. “Um dia, no início dos anos 80, Judith Rotem, com 38 anos, pegou 5 de seus sete filhos e foi se bem que de casa. Para todo o sempre”. Assim começa o capítulo de uma das duas ‘asfixiadas’ que se atreveu a deixar o ninho ultra-ortodoxo pela época. A leitura de livros seculares, livros proibidos, ajudaram hoje a escritora a esculpir uma voz própria. Anos depois, uma noite de 2007, a jovem Sarah, que meses antes havia aberto em segredo o blog Um buraco no lençol, seguiu os passos de Judith.
Duas mulheres revolucionárias, cada uma à tua forma, que quebraram mais, os esquemas imóveis que haviam circulado por suas veias desde que mamaron o leite materno. Rejeitadas por familiares, amigas e vizinhas, tiveram que estudar a elaborar uma nova vida em um planeta que lhes era totalmente desconhecida.
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Orgulhosas e asfixiadas fixa o assistir no que é, pra boa fração da nação judaica, “o outro conflito’, após o árabe-israelense. Apesar de ter os bolsos abertos para as ajudas governamentais, os ultraortodoxos de Israel, gostei do mercado de serviço e do serviço militar obrigatório, em compensação, para o resto dos cidadãos. Mas como nem sequer só Deus poderá solucionar seus dificuldades do dia-a-dia, há muito tempo que os estudiosos da Torá, assim como entraram no terreno arena política. Anna Garcia é jornalista e escritora, autora de Orgulho e asfixiadas. Mulheres que abraçam, ou fogem do judaísmo ultra-ortodoxo (Lectio Edições).
É comum encontrar a mulher da realeza tecendo durante o tempo que entretinha seus convidados. Em certos exemplos, este incessante tecer adquire um motivo mágico: as mulheres estão traçando o destino dos homens. Areté, mesmo que fosse uma rainha, poderia reconhecer que o vestido que ela usava, Ulisses havia sido feito em sua própria moradia.
O episódio de Nausícaa apresenta que até já uma princesa considerava que a lavagem da roupa era em tão alto grau uma atribuição como uma realização digna de elogio. As mulheres também estavam encarregadas de tomar uma ducha e barrar óleos pros homens. Homero é muito percebível nesta ocasião, já que essa tarefa não estava reservada pros escravos, nem sequer pra mulheres que, como Calipso tinham intimidade com o homem que tomavam banho. A jovem e virgem filha de Nestor era a que banhava a Telêmaco e lhe dava uma massagem com óleo de oliva, e Helena relata que em Tróia era ela mesma que banhava e ungia a Odisseu.