mudaram. Os gostos estéticos são mutante. Duas correntes ditam as tendências: Hollywood e Europa. “As espanholas ficam cada vez mais peito; neste significado, estamos nos aproximando do canon norte-americano”, diz Vicente Pomba, cirurgião da Clínica Teknon, de Barcelona.
Em quase tudo o resto, manda Europa. “Se impõem, os lábios menos volumosos. Neste momento não se leva a efeito pneu. O mesmo acontece com o nariz: há alguns anos, se pediam muito pequenas. As espanholas querem coisas mais naturais”, informa Pomba.
“Na Europa se pesquisa o equilíbrio, especialmente entre as nádegas e os seios. Os cirurgiões estamos contribuindo pra essa proporção. Cada vez mais se recomendam alterações mais harmoniosas”. Não é a tônica geral. Pela China, Japão e Coréia, persegue-se o anão.
Pela américa do Sul, as curvas generosas. A sedução condiciona os gostos. Todavia há outros parâmetros. A operação plástica é uma metáfora dos ideais culturais. Nova York é um mapa do mundo em miniatura. “O clima influencia. No Reino Unido, a operação facial é muito popular. Faz frio e as mulheres se cobrem. Em compensação, na américa do Sul, triunfam as operações corporais”, observa Jesus Benito Ruiz, cirurgião de Antiaging Group de Barcelona.
Federico Maio, o cirurgião plástico, acrescenta: “No momento em que vou a um congresso pela américa do Sul, não sei o que a imagem pertence ao antes e ao depois da intervenção…”. Outra tendência curiosa: “Os ocidentais tendem a orientalizar seus traços -olhos amendoados, queixo proeminente, mandíbula angulosa-; os orientais, a occidentalizarse”, informa Pomba. Uma transformação que influencia todo o planeta. “A perversão total dessa tendência foi Michael Jackson”, diz o especialista.
Rio de Janeiro, Brasil, 1999. Alexander Edmonds, professor de Antropologia pela Escola de Amesterdão, visto na tv um programa que lhe tira a fala. “Tinha ido ao Brasil pra preparar-se a identidade afrobrasileña. Interessava-Me muito o Carnaval do Rio. Jamais imaginei que os brasileiros homenajearían um cirurgião com uma procissão”, explica. Edmonds alega-se a Ivo Pitanguy, cirurgião mais famoso do estado. “A competição para que a cirurgia seja um correto de todos, assim como dos pobres”.
o Teu lema: só os intelectuais gostam de miséria, os pobres querem luxo. Em um povo onde a saúde pública (direito desde 1988) está bastante saturada, surpreende a compreensão. “A operação é democratizó nos anos 90. Hoje opera em hospitais públicos, entretanto há filas pra adquirir praça.
- Depilações Faciais (as que devem de bigode, bócio, suporte de desviador, etc)
- Quinta: Cem folhas
- MAQUIAGEM OLHOS Festa: COBRE E GLITTER
- 6 / vinte e um
- Melhor banda sonora
- Kamau Georges – programador
O Hospital da Santa Residência, a título de exemplo, recebe fundos estaduais e da caridade para esse término”, informa o professor. E adiciona: “No Brasil existem quase tantas clínicas de cirurgia, como salões de formosura”. O que é a obsessão? “Não. A formosura significa poder. A operação estética permite o acesso a uma vida melhor”.
Não é o único nação onde a operação é que manda. A Venezuela é o rei dos concursos de beldade: seis Miss Universo, seis Miss Internacional e cinco Miss Mundo nos últimos 30 anos. Bem como são os que mais gastam em cosmética e cirurgia.
Os bancos oferecem crédito com slogans como “adquira o seu plástico com nosso plástico”. Como o futebol no Brasil é um pretexto de orgulho nacional”, sinaliza Maye Primeira, semelhante do El País em Caracas. “Seus shows o check-in de uma amplo pauta de publicidade e, a cada ano pedem mais misses.